sexta-feira, setembro 07, 2007

veneno



Arrojos indispostos por prateleiras desarrumadas da vida
Amamentam a sinfonia do adivinho nefasto
Arranjando motivos para combater a paz (nunca obtida).

Incógnito caí por mármores vagabundas de emplastro.

Morosamente varri o tempo.
Na alma segregando veneno
Compus-te o soneto da morte.

Arrasando mágoas e escolhidas trilhas
Arrependi os perdidos dias,
Agora, vomito o presente.

1 comentário:

Anónimo disse...

Adoro este poema, mas não encontro palavras para o avaliar...faz .me pensar de varias maneiras, lei-o uma e penso uma coisa, lei-o duas e vejo o teu estado de espirito naquele momentos, tornei a ler para o estudar melhor, mas não consigo descrever o que me transmite. Mas ADORO. Rita