quinta-feira, setembro 13, 2007

Partida




amarguei o momento da partida.
rasguei palavras de conforto,
as lágrimas de desgosto.



mas…


guardo-te o beijo ansiado,
o carinho largado,
o silêncio do teu olhar.



(voltarei na manha gelada,
na meia-luz do medo,
te amarei pela calada…)

sexta-feira, setembro 07, 2007

veneno



Arrojos indispostos por prateleiras desarrumadas da vida
Amamentam a sinfonia do adivinho nefasto
Arranjando motivos para combater a paz (nunca obtida).

Incógnito caí por mármores vagabundas de emplastro.

Morosamente varri o tempo.
Na alma segregando veneno
Compus-te o soneto da morte.

Arrasando mágoas e escolhidas trilhas
Arrependi os perdidos dias,
Agora, vomito o presente.

quinta-feira, junho 28, 2007

pela chuva...


morrem os dias sem estrias.

sulcam as misericórdias

que arrastam tempos

de melindrados alentos.


inconstantes, somos constantes,

como a chuva seca, caindo agora

sobre a boca que para ti ora.


terça-feira, junho 26, 2007


Reafirma o desejo...envolve o ar,

o caminho passado, reinventa o amar.

encantamento das lágrimas larga-o

quando estiveres com receio de-te levantar.

passa no pescoço o nervo

de destronar teu jeito.

tornar-te meu servo...