quinta-feira, setembro 13, 2007

Partida




amarguei o momento da partida.
rasguei palavras de conforto,
as lágrimas de desgosto.



mas…


guardo-te o beijo ansiado,
o carinho largado,
o silêncio do teu olhar.



(voltarei na manha gelada,
na meia-luz do medo,
te amarei pela calada…)

sexta-feira, setembro 07, 2007

veneno



Arrojos indispostos por prateleiras desarrumadas da vida
Amamentam a sinfonia do adivinho nefasto
Arranjando motivos para combater a paz (nunca obtida).

Incógnito caí por mármores vagabundas de emplastro.

Morosamente varri o tempo.
Na alma segregando veneno
Compus-te o soneto da morte.

Arrasando mágoas e escolhidas trilhas
Arrependi os perdidos dias,
Agora, vomito o presente.