domingo, janeiro 29, 2006

Amor??

Estamos no êxtase da vida
O ponto máximo da alegria
Quando logo de manhã te vejo
Meu coração aperta
Quase rebenta
Quando tocas em minha mão
Acalma-se o coração
Da ansiedade de te ver
Pois já chegas-te
E por mais que não fosse
Já ficava feliz em te ver
Em meu mundo tudo mudaste
E fizeste-te com que me apaixonasse

a saudade

A Saudade


Quando alucinados por um momento de silêncio,
Acorre-nos uma recordação
Naquela sensação de solidão.
Que agora não é mas do que a saudade
Mas agora exasperada
Que te quer a meu lado.

Não apenas o lado físico,
Mas sim a tua imensidão mental,
Para nos transportar pelo imaginário
Sem termos senso proporcional
Do que vivemos neste breve inventário.
Para sempre imaculado,
Nos espaços mais ternos
Da nossa relação,
Que se sobre põe
A todos os movimentos redundantes
Que faço enquanto não estas a meu lado E enquanto o instrutivo amor
Não vem ter ao nosso coração!

sábado, janeiro 28, 2006

Porque Assistimos...

Brandos assistem ao passar das horas
Esperando a luz no meio da escuridão
Onde tudo é saúde, até drogas

Vai sendo esquecida a eloquência
Que a droga transmite ao longo do êxtase
Das viagens alucinantes,
Das paisagens esboçadamente revigorantes
Que se tem no engendrar de uma vivência
Entre as doses de mais um dia
Que prestam vassalagem a este repugnante vício

domingo, janeiro 22, 2006

A caminhada



Momento a momento vivo,
Cada segundo deste amor
Que tudo ultrapassa.
Pois já viveu
Na dor,
Na solidão,
Num ensejo estagnado.
E agora vive o momento alado.
A grande emoção o perfeito amor.
Que só demonstra
O verdadeiro sentimento.
Que hoje vimos vivendo….

A Dor


Olhando para janela
Nada mais se vê
Do que um límpido sol
A entrar por ela.
Que vem iluminar
Um momento saudoso
De outros tempos
Que agora chora
A morte de um momento
Agora imortalizado
Num olhar ensanguentado
Onde e pescado por um anzol
Um resumido brilho
Que raramente é transmitido
E quando isto acontece
É pela consequela
Inexistente do abraçar
Dos tortuosos momentos
Que já não vêem a hora
De caminhar pelo insinuar
De mais um minuto no trilho
Da obscuridade, agora trasladada.