Olhando para janela
Nada mais se vê
Do que um límpido sol
A entrar por ela.
Que vem iluminar
Um momento saudoso
De outros tempos
Que agora chora
A morte de um momento
Agora imortalizado
Num olhar ensanguentado
Onde e pescado por um anzol
Um resumido brilho
Que raramente é transmitido
E quando isto acontece
É pela consequela
Inexistente do abraçar
Dos tortuosos momentos
Que já não vêem a hora
De caminhar pelo insinuar
De mais um minuto no trilho
Da obscuridade, agora trasladada.
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