sábado, julho 15, 2006

Lenta espera

Lentos passos que caminhais em minha direcção,
Mostrai-me a quão beldade dos dias da paixão.
São eles queridas rosas de amor.
Onde tudo passa depressa e em constante rotatividade
Sem deixar as maleitas da dor
Reclamarem perante esta felicidade.
Mas porquê vem num passo tão moroso?
É para me fazer esperar ainda mais?
Já não basta eu ser uma fonte onde todos de refastelam
E têm todos os seus desejos concretizados
E eu vou me enchendo em tua demora,
Mas os dias vão passam, e tu não….
Tiveste a coragem de um dia me dar tua mão.
Enfim, aguento e mais espero mais uns momentos mortos
Até a derradeira demanda…

Saudade

Quando alucinados por um momento de silêncio,
Acorre-nos uma recordação
Naquela sensação de solidão.
Que agora não é mas do que a saudade
Mas agora exasperada
Que te quer a meu lado.
Não apenas o lado físico,
Mas sim a tua imensidão mental
Para nos transportar pelo imaginário
Sem termos senso proporcional
Do que vivemos neste breve inventário
Para sempre imaculado
Nos espaços mais ternos
Da nossa relação
Que se sobre põe
A todos os movimentos redundantes
Que faço enquanto não estas a meu lado
E enquanto o instrutivo amor
Não vem ter ao nosso coração

13 de Novembro de 2005

Sufoco

Já não aguento mais este arder,
Do sufocar da alma.
O desabotoar da morgue da vida
Onde já tenho todo o meu passado enterrado…
Onde perduram todos os meus horrores,
Duma caminhada tremida.
Mas que já pertence ao passado.
Mas que ainda arrebata os meus pensamentos
Para todos aqueles tremores
Só apetece gritar bem alto.
Para Deus me tirar deste sofrer
Onde só contigo ganho animo.
Mas são escassos os momentos
Em que estou lúcido.
13 de Novembro de 2005

Viver na morte

Não compreendo esta adrenalina
Que vem a par deste silêncio
Das tortas dobradiças
Que caíram no temporal
Dos remorsos transtornados
Pelo ranger do morte
Por entre os cadáveres arremessados
Por entre o transito dos desalmados
Do viver carnal
Dos súbitos odores da podridão
Carrasca do suborno

10-08-2003 21:04

Sem direcção

A vida vive inconstante na melodia incerta
Dum silenciar que magoa o coração
Pelo não reservar da correcta
Ansiedade de mortos segundos em pesadelo
Que vêem uma vez mais na imensidão
de um simples verso na vida sem nenhum elo.

9 de Agosto de 2003

Viagem no inconsciente

Arrependido está momento
Que acompanhou o silêncio nas descidas
A maus encantos de palavras malditas
Em arrepio do prévio descontentamento.

Do radicalizar inconstante
Do sombrio coração
Que rasteja incessante
Na mórbida solidão

Dos dias assistidos
Que mais parecem solitários
No despojar de todos os sentidos
Por entre todos os amargorares descontraídos.

9 de Agosto de 2003

terça-feira, abril 18, 2006


Eram varias hipoteses na minha vida, droga, mentiras alucinaçoes viagens loucas na imaginaçao de um momento tudo em prol de mais uma ligeira dose de adrenalina mas nada karece de nossos impunes momentos...

Passagem


Brandos assistem ao passar das horas
Esperando a luz no meio da escuridão
Onde tudo é saúde, até drogas

Vai sendo esquecida a eloquência
Que a droga transmite ao longo do êxtase
Das viagens alucinantes,
Das paisagens esboçadamente revigorantes
Que se tem no engendrar de uma vivência
Entre as doses de mais um dia
Que prestam vassalagem a este repugnante vício

Recordação

Emergindo no escuro, o mórbido entristecer vai te lembrando o derramar do sangue que lanças a cada lágrima largada, quando penso em ti.
Aquelas esbeltas lembranças do nosso amor, naquelas tardes de Primavera, passeios p’los campos fora, até as flores comentavam num tom de sussurro, a beleza daquele terno carinho comunicado a toda natureza, que era agora confidente daquela união secreta, que por quase todos era oprimida pelos sucintos rogares de pragas, com o único intuito de destruir prazer daquele amorzinho…….

domingo, janeiro 29, 2006

Amor??

Estamos no êxtase da vida
O ponto máximo da alegria
Quando logo de manhã te vejo
Meu coração aperta
Quase rebenta
Quando tocas em minha mão
Acalma-se o coração
Da ansiedade de te ver
Pois já chegas-te
E por mais que não fosse
Já ficava feliz em te ver
Em meu mundo tudo mudaste
E fizeste-te com que me apaixonasse

a saudade

A Saudade


Quando alucinados por um momento de silêncio,
Acorre-nos uma recordação
Naquela sensação de solidão.
Que agora não é mas do que a saudade
Mas agora exasperada
Que te quer a meu lado.

Não apenas o lado físico,
Mas sim a tua imensidão mental,
Para nos transportar pelo imaginário
Sem termos senso proporcional
Do que vivemos neste breve inventário.
Para sempre imaculado,
Nos espaços mais ternos
Da nossa relação,
Que se sobre põe
A todos os movimentos redundantes
Que faço enquanto não estas a meu lado E enquanto o instrutivo amor
Não vem ter ao nosso coração!

sábado, janeiro 28, 2006

Porque Assistimos...

Brandos assistem ao passar das horas
Esperando a luz no meio da escuridão
Onde tudo é saúde, até drogas

Vai sendo esquecida a eloquência
Que a droga transmite ao longo do êxtase
Das viagens alucinantes,
Das paisagens esboçadamente revigorantes
Que se tem no engendrar de uma vivência
Entre as doses de mais um dia
Que prestam vassalagem a este repugnante vício

domingo, janeiro 22, 2006

A caminhada



Momento a momento vivo,
Cada segundo deste amor
Que tudo ultrapassa.
Pois já viveu
Na dor,
Na solidão,
Num ensejo estagnado.
E agora vive o momento alado.
A grande emoção o perfeito amor.
Que só demonstra
O verdadeiro sentimento.
Que hoje vimos vivendo….

A Dor


Olhando para janela
Nada mais se vê
Do que um límpido sol
A entrar por ela.
Que vem iluminar
Um momento saudoso
De outros tempos
Que agora chora
A morte de um momento
Agora imortalizado
Num olhar ensanguentado
Onde e pescado por um anzol
Um resumido brilho
Que raramente é transmitido
E quando isto acontece
É pela consequela
Inexistente do abraçar
Dos tortuosos momentos
Que já não vêem a hora
De caminhar pelo insinuar
De mais um minuto no trilho
Da obscuridade, agora trasladada.