sábado, julho 15, 2006

Saudade

Quando alucinados por um momento de silêncio,
Acorre-nos uma recordação
Naquela sensação de solidão.
Que agora não é mas do que a saudade
Mas agora exasperada
Que te quer a meu lado.
Não apenas o lado físico,
Mas sim a tua imensidão mental
Para nos transportar pelo imaginário
Sem termos senso proporcional
Do que vivemos neste breve inventário
Para sempre imaculado
Nos espaços mais ternos
Da nossa relação
Que se sobre põe
A todos os movimentos redundantes
Que faço enquanto não estas a meu lado
E enquanto o instrutivo amor
Não vem ter ao nosso coração

13 de Novembro de 2005

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