quarta-feira, janeiro 09, 2008

máscara



corro desnorteado pelo rio
mordo palavras sem sentido.
surge-se o cair do pano.

vou beber infinitamente o finito
ao longo do curso das estações,
tomar-te de assalto pelo caminho.

busco o nítido no obscuro
vou deixando cair minha máscara…

4 comentários:

Joaquim Amândio Santos disse...

e o pano sobre a cena vira manto de aconchego das palavras.

teatrais e bem conseguidas!

Jorge Vieira Cardoso disse...

nesse teatro da vida o tirar da máscara é a nossa coragem.

gostei muito!

Telma Rodrigues disse...

As máscaras podem em determinados momentos ser o caminho... no entanto sermos capazes de a retirar é de facto um acto de coragem, como foi dito acima, que poucos têm.
Gostei da aparente simplicidade do texto.

Nélia M. Pereira disse...

A Negra Tinta Editorial
tem o grato prazer de o/a convidar para o lançamento do livro
de Jorge Vieira Cardoso
com prefácio de Joaquim Amândio Santos e design de Vítor Gil

19 Abril| 2008 |21.00 horas
Salão Nobre | BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DA LIXA